terça-feira, 29 de junho de 2010

À mais bela preta!


Sorriso único, face arredondada, personalidade a flor da pele, cheia de querer, afetos e dengos... Faz-me falta sua presença, seus conselhos, sua disposição em me querer bem. Todo seu molejo de mulher preta não foi em vão, todo suor e lagrimas no semblante és lembrado a todo o momento, não deixarei esmorecer a tua lembrança e teus ensinamentos, pois sou teu filho e muito me orgulho de tu, mãe preta, mãe mulher, e por muitas vezes homem – que a mim direcionou a ser o que por muito tempo fomos privados. [Luta; sangue; lágrimas e nostalgia]

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Artigo






Resumo: O artigo apresenta um estudo desenvolvido na Região Nordeste de Amaralina (RNA), Salvador-BA, analisando o comportamento dos jovens adeptos da música RAP, no âmbito das contradições da cidade contemporânea. Evidenciando uma manifestação cultural da população africana em diáspora, em terras da América.




Vocês podem fazer o dawnload do artigo clicando AQUI. Desejo uma boa leitura a todas e todos.




domingo, 13 de junho de 2010

Queria ser intelectual




Imagem: Cenildo Silva


Queria poder ser igual a Milton Santos ou Stuart Hall, gostaria de saber como quebrar as correntes e me sentir livre das amarras paradigmáticas. Não queria ser rotulado, ou melhor, não queria que meus textos fossem rotulados pelo o que eles vêem de mim, queria ir além do fenótipo e sem militâncias. Mas, sinto-me sufocado, cheio de idéias internalizadas que dificilmente são expostas talvez por receio de ser diferente, talvez “obrigado” pelos paradigmas que existem de forma explicita e ultrapassa a barreira do tempo. Essa questão temporal serve por muitas vezes só para concretizar algumas imposições dogmáticas.



Nunca antes tinha me perguntado o que é ser um intelectual, talvez por isso me encontre com pouco embasamento teórico para discorrer a respeito, entretanto o complexo fato de pensar pode nos ajudar a compreender algumas dificuldades, sobretudo às de aceitação. Assim sendo, é de preponderante importância saber que o intelectual não pode se a ter a filiações que reduzam a sua margem de possibilidades de cogitação.



Existe uma passagem de Maurice Blanchot que diz: “[...] uma parte de nós mesmos que não apenas nos desvia momentaneamente de nossa tarefa, mas que nos conduz ao que se faz no mundo para julgar e apreciar o que se faz” nos mostra que a fuga ideológica, do ideal, dentre outras amarras que nos formam, mas que ao mesmo tempo nos limita, enquanto ser critico, pensador e diversificado em um âmbito plural de acontecimentos e possibilidades. Se ater a um ideal é legal, ter objetividade no que se faz também pode ser legal, porém não se pode descartar e deixar de avaliar o desconhecido, para que os episódios históricos e, os possíveis, futuros sejam teorizados de forma coerente – usa-se coerência não para conotar vontades individuais, mas sim para expressar uma não restrição teórica.



Acabar-se com os estereótipos, cínico e doentio para uma livre produção que possibilite a leitura e interpretação dos fenômenos de tal forma que as ideologias dos leitores e do próprio autor vão se construindo sem imposição de idéias/vontades, pois o terrorismo psicológico ele causa lacunas, deixa um pensar vago, ao invés de ser complexo se torna algo simples.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cuiabá







Quase deixo passar em branco a minha estadia em Cuiabá, e isso não é legal, talvez seja mais legal que a própria cidade, que por sua vez não me atraiu em momento algum... É uma cidade pequena, territórialmete falando, mas possui uma infra-estrutura digna de casas de bonecas, é tudo bem organizado, limpo e possui um clima singular diferente de tudo que presenciei antes, quando faz frio, nos sentimos nas olimpíadas de inverno, já quando faz calor, nos sentimos no núcleo da Terra. A alternância climática se dá da noite pro dia, de forma muito brusca, o que pode acarretar algumas complicações para o organismo,não acostumado com essa variabilidade.


Não me identifiquei com a população, tentava me ver inserido na cidade, mas nada me contemplava e isso me angustiava... Houve um momento que um tiozinho me perguntou seu eu era de Angola, fiquei pasmo, e em fração de segundos entrei em conflito comigo mesmo e percebi onde eu estava, agora de uma forma mais intensa, e logo na sequência perguntei qual o motivo da pergunta, mas sem querer saber a resposta... A população preta por lá é imperceptível, uma resalva são os estudantes que fazem intercâmbio na UFMT, que são de alguns países africanos, e do Haiti, os quais tive um certo contato.


Pra quem gosta de musica sertaneja e baladinha eletrônica lá é o melhor, só vi isso... Tentei, juntamente com uns amigos, entrar em uma festa sertaneja que havia por lá, num bar de nome Chorinho, mas havia muita burocracia e restrições, logo percebemos que não eramos bem vindos e abortamos amissão.


Gostei, em parte, da parcela da população a qual tive tempo de estabelecer algum tipo de dialogo, é uma raridade ver o povo na rua, mesmo durante o dia, acho que são muito reservados, ma são educados e isso é bom. Diferente de Salvador, em Cuiabá o números de mendigagem é muito baixo, não me recordo de ver o povo pobre/miserável nas ruas da capital do Masto Grosso. Senti falta de ver o povão, mesmo na sua área core não pude observar essa parcela da população, eles escondem bem escondido.


Cuiabá não é tão atrativo,quando se está acostumado com a vida vadia e babilônica de salvador, existem alguns atrativos turísticos de caráter natural que atraí muita gente pra essa região do Pantanal, como o próprio Parque Nacional do Pantanal e a Cachoeira da Geladeira (Chapada dos Guimarães), pra quem gosta é interessante conhecer.


O que mais me deixou pensativo foi saber que existe um centro de recuperação para comedores compulsivos, acreditem! E o que mais me frustrou foi saber que estava perto da Bolívia e não ter a oportunidade de sair do pais!





sexta-feira, 4 de junho de 2010

Em breve retomo as atividades aqui!



A questão é que tenho muito tempo ocioso, e assim não me acontece muitas coisas, os dias e acontecimentos são repetitivos e fico sem ter o que explanar para vocês, leitores, mas as coisas estão mudando... Logo mais retorno com insanidades.