quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O lado ruim das coisas boas





Mais uma vez tenho a necessidade de escrever algum texto pra pôr no meu BLOG, porém não sei o que dizer a vocês (leitores) já contei quase tudo de minha vida, o que me resta é pouca coisa armazenada na massa cinzenta, sinto meu cérebro esfacelado em infinitos pedaços.


Gostaria de explanar o que venho achando das pessoas nos últimos anos. Tenho achado o mundo podre, e conseqüentemente as pessoas, eu tenho pouca paciência com elas, acho todas dissimuladas, perversas, individualista, dentre uma infinidade de adjetivos pejorativos que ainda posso atribuir. Mesmo aquelas pessoas mais próximas de mim eu ainda não consigo depositar uma total confiança. Não me recordo o número de vezes que imaginei que eu era ou problema, talvez sim, porque não? Mas, enfim... Infelizmente tenho que manter relações cotidianas com uma infinidade de pessoas, pessoalmente ou não, que por sua vez não é nada agradável.


Viver é uma condenação, dever satisfação é uma mutilação, isso vai bem mais além do que o simples fato de fugir das responsabilidades ou se acovardar diante das barreiras existente na vida. É sentir, ter a percepção de que as coisas não correm de uma forma agradável, é algo sufocante que nos incomoda, porém pouca coisa pode-se ser feita. Queria ter lido menos livros, ter aprendido menos, não queria ser uma pessoa informa. Talvez fosse mais feliz sendo ignorante, teria menos preocupações e sorriria com mais facilidade.


Vida, mundo, pessoas... Vários ciclos e eras, infinitas histórias e interpretações, crenças, intolerâncias, verdades e inverdades tudo isso para que? Para ter um sentido de viver? Fica a indagação. Sinto-me preso num grande casulo babilônico cheio de válvulas de escape que nos impõe afazeres e dirigem nossas condutas. Mas como nem tudo são rosas perfumadas, existem os espinhos urticantes que nos deixam angustiado. Por isso escrevo meus devaneios Anti-sociais só para imortalizar meus pensamentos.



OBS.: Não vou me matar, não pretendo matar ninguém. Relaxem vou continuar vivendo nessa penitencia.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


Meu projeto de monografia!











OBJETIVOS


Essa pesquisa tem por objetivos, analisar o comportamento dos jovens inseridos no “mundo” do Hip – Hop no contexto da cidade contemporânea e identificar esse movimento cultural como de resistência da população africana em diáspora em terras da América. O recorte espacial abrange a Região Nordeste de Amaralina (RNA), Salvador – BA.



Esse trabalho além de buscar desvendar a essência do Hip – Hop, como movimento cultural de resistência das populações africanas em diáspora, buscará desvendar de que forma a conduta dessa juventude marginalizada nos espaços da cidade, pode ser conduzida a partir de sua inserção nesse fenômeno ou tribo juvenil urbana, enfocando as problemáticas sociais que envolvem os grandes centros urbanos.



Pretende – se ao longo da pesquisa, como objetivo preponderante, realizar uma investigação cientifica no âmbito da Geografia Cultural Urbana, verificando de quais formas ocorrem tais modificações comportamentais desses indivíduos, quais são os meios que eles utilizam para expressar suas opiniões, insatisfações, dentre outros motivos, no que se refere às condições sociais às quais estão submetidos.



Como objetivo secundário, esse projeto de pesquisa busca elucidar, dentre outras questões que se encontram interligadas em uma rede de relações culturais e sociais, a questão das manifestações culturais de caráter Afro – Americana, que por sua vez tem uma vertente de resistência às imposições, opressões e as mazelas seculares, que as populações africanas em diásporas encontram-se submetidas em toda a América. Abordando a questão da identidade, afrocêntrica, e valorização das raízes culturais pertencente a essas populações, que por sua vez adquirem características singulares em diferentes partes da América.



Todas essas problemáticas são abordadas a partir de análises de casos específicos de vivencias e acompanhamento desses jovens dentro de seus espaços/territórios, não nos prendendo a estratificações de renda com fator social que determina a conduta dessa população, periférica. A questão da compreensão e da afirmação por uma identidade própria, pode causar mudanças de comportamentos significativos nesses jovens.