quinta-feira, 25 de março de 2010

Meus textos marginais


Fora dos padrões de leitura de muitas pessoas, graças a Deus, meus escritos são por vezes mal compreendidos e rotulados por alguns seres, mas tudo bem, a critica é gostosa e me faz bem. Queria ter inspiração para escrever com mais freqüência, todas as minhas vivencias, mas não sei concretiza-las, não é fácil transpor os sentimentos, é agonizante, as idéias ficam apreendido em alguma parte de mim. Talvez a racionalidade tenha um teor de responsabilidade, pois ela me inibe a explanar certas coisas, ora bolas, mais não imagino como ela foi aportar no meu ser. Contudo, não me imagino sem ela, só ela me faz deixar de existir, quando desejado, mesmo que seja só em letras ou em momentos de preenchimento limitado.


Gosto de espontaneidade, escrever cheio de amarras é sufocante, fora que é muito tendencioso e as coisas se tornam obvias, obviedade não me fascina, não desperta a minha atenção, enfim... Eu gostaria muito de ser compreendido, e não fosse mais abordado e bombardeado de questionamentos, por escrever minhas abstrações que se perpetuam através escritos mão compreendidos.


A política é cada ser com suas divagações, cada um com seu conteúdo e respeito, e não tolerância, estou falando de respeito, pois ele é quem sustenta um debate saudável e proporcional o conhecimento do diferente, e também nos ajuda a entender o todo, por partes. Indagações sobre verdades, fé, crença não nos cabe. O que nos interessa de fator é relatar o que vemos, sentimos. Isso de forma própria, o que é mais interessante para a compreensão dos indivíduos enquanto seres singulares, por mais próximos que possam estar, vai ser sempre diferente, logo não é necessário assassinar um selva cotidianamente para poder adequar o “diferente” as amarras paradigmáticas que, por sua vez, continuam a nos mutilar e nos limitar de fronte a livre expressão cognitiva, tentando nos impor a maneira de conduzir-nos diante do valor, do psíquico e da matéria, tentando dissociar a subjetividade e a objetividade.




"Até que os leões tenham suas histórias, os contos de caça glorificarão sempre o caçador."