domingo, 16 de novembro de 2008

Cabelo da DesgraçaSou e sou filho da mãe África/sinto falta do meu blackao, do cabelo da desgraça. Agora que estou aqui com o meu já trançadinho,Cabelo duro de responsa pronto para o desafio.Junto aos meus parceiros para a guerra no empenho,Enfrentar todo o racista do território brasileiro.Armados da mente aos dentes, guerreiros afro descendentes. Televisão o primeiro alvo o segundo alvo o presidente. Na seqüência dos nossos ataques vem às igrejas evangélicas,Usufruindo o dizimo e prometendo a vida eterna.Jogando o preto contra o preto é você sabe como é:Pastores são os próprios demônios falando mal do candomblé. A guerra esta só no começo, o racismo é o pior dos vírus. Dentro de algumas músicas que merecem o extermínio.(...) nega do cabelo duro que não gosta de pentear, quando passa na Baixa doTtubo o negão começa a gritar: Escova, escova, escova (...). Espere ai, não faça isso!Manda tomar no cú, o Luis Caldas e o Psirico. Invista nas suas tranças, nos tratamentos naturais. Valorize a negritude herança de nossos ancestrais. Colete á prova de balas, racistas: estamos usando. Curando e chamando pra guerra todas as minas e todos os manos. Vamos enfrentar agora a educação racista, não dê boneca branca para sua filha. Não deixe as crianças se viciarem em televisão. Porque o bicho mal e feio que aparece sempre é o negão, eles vão querer ser brancos, não vão se achar bonitos. Porque não são vistos na propaganda da Sorriso. Assim nóis prosseguimos na nossa luta muito árdua. Cidadania e consciência negra são as nossas armas. Da matriarca nação do mundo surgiu a matemática, geometria, medicina e escrita lá também as praticava. Se você insistir em dizer que o preto é burro, vai ter que alguém me segurar se não irei te dar um murro. Sofremos a exploração daqueles branquelos imundos, que pintaram em um quadro um branco com o cabelo liso.Colocaram olhos azuis oh, Jesus Cristo! Branquelo, azedo, daquele jeito? Não acredito. Isso muito importa agora irei pintar o meu quadro. Jesus Cristo para mim é Zumbi reencarnado. A nossa imagem e semelhança com o nariz amassado,Cabelo bom, crespo, dread, trançado ou ouriçado. Agora estou empolgado, Zumbi parece comigo. Nosso espelho está na África, somos negros lindos. Temos a mais bela estética ouviu racista? Vê se pensa. Esses são os nossos traços, foda-se o seu padrão de beleza. Reveja os seus conceitos seus adjetivos já são em vão quando nos chamam de macaco, de preto feio do beição, não sentimos vergonha isso aumenta a nossa auto-estima. Características resistentes ao tempo e ao clima. Orgulhosos somos assim no toque de nossos lábios carnudos.Negros com negras fazem filhos negros formando o exercito maior do mundo.
Aproveita e faz o dowloand

quarta-feira, 5 de novembro de 2008



Sobre Obama


Continuo debitando 25% de confiança no Barack Obama. Mesmo ele liderando a principal nação do Planeta, ele não é nenhum Super Man para poder resolver as misérias que assolam a humanidade. Obama tem na sua essência o sangue americano (estadunidense), seguidor do American way of life.

Todo cuidado ao venerar um individuo que mal conhecemos um ser midiático, querido pela população marginal (latinos americanos, africanos, negros) não podemos saber quem é uma pessoa apenas por uma gama de imagens e informações as quais nos são passadas, de uma forma que não sabemos o grau de veracidade. Mas é inegável a ação democracia eleitoral que os EUA mostraram para o mundo. Tenho alguns questionamentos a respeito do novo Presidente do “Mundo”.

Será que Obama sempre manteve o contato com seus familiares no Quênia? Ele pode ter sido um aproveitador.

Qual a sua postura de fronte ao imperialismo dos EUA, sobre as nações, sobretudo, do Oriente Médio (Iraque, Israel, Palestina...)?

Viva a Democracia! Entretanto com um pé no Absolutismo, vou ficar a espera de algo diferente, mas na mesma linha dominadora, porque o poder é importante e todos nós queremos. Nosso “primo rico” vai continuar sendo a cada dia mais rico e mais opressor. Primeiro eu "o todo poderoso" e depois, se houver tempo o resto.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008