terça-feira, 18 de outubro de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aguardem o próximo artigo...

TABULEIRO DIGITAL:
jogos eletrônicos e espaço de lazer na metrópole contemporânea



Resumo: Este artigo é desenvolvido com base nas experiências adquiridas a partir das vivências no âmbito do Tabuleiro Digital, que é um projeto de pesquisa e extensão desenvolvida pelo GEG (Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Tecnologias) da Faced/UFBA que tem, dentre outras finalidades, a proposta de possibilitar o acesso livre a internet. Esse trabalho tem uma abordagem cultural na vertente da Pedagogia e da Geografia, de forma entrelaçada, abordando algumas questões sociais correntes nesse espaço como inclusão sociodigital, entretenimento e compartilhamento, numa tentativa de entender as metamorfoses da cidade contemporânea na conjuntura global da cibercultura.


Palavras-chave: Tabuleiro Digital, cultural, inclusão sociodigital, cidade contemporânea e cibercultura.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Operation Summer



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011





Lavagem do Bonfim 2011






Agradecimentos: Nego All, Olga, Simone, Ju e Alberto


sábado, 25 de dezembro de 2010

Conexões Conflituosas







Vídeo produzido durante a disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas Faced/UFBA - 2010.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Moral nobre e moral escrava


Aqui, Nietzsche traça, com seu estilo direto e irreverente, as características que demarcam os dois tipos de vida, representados pelas duas morais: a nobre (ou dos senhores) e a escrava.









Numa perambulação pelas muitas morais, as mais finas e as mais grosseiras, que até agora dominaram e continuam dominando na terra, encontrei certos traços que regularmente retornam juntos e ligados entre si: até que finalmente se revelaram dois tipos básicos, e uma diferença fundamental sobressaiu. Há uma moral dos senhores e uma moral de escravos; acrescento de imediato que em todas as culturas superiores e mais misturadas aparecem também tentativas de mediação entre as duas morais, e, com ainda maior freqüência, confusão das mesmas e incompreensão mútua, por vezes inclusive dura coexistência até mesmo num homem, no interior de uma só alma.

As diferenciações morais de valor se originaram ou dentro de uma espécie dominante, que se tornou agradavelmente cônscia da sua diferença em relação à dominada, ou entre os dominados, os escravos e dependentes de qualquer grau. No primeiro caso, quando os dominantes determinam o conceito de "bom", são os estados de alma elevados e orgulhosos que são considerados distintivos e determinantes da hierarquia. O homem nobre afasta de si os seres nos quais se exprime o contrário desses estados de elevação e orgulho: ele os despreza. Note-se que, nessa primeira espécie de moral, a oposição "bom" e "ruim" significa tanto quanto "nobre" e "desprezível"; a oposição "bom" e "mau" tem outra origem.

Despreza-se o covarde, o medroso, o mesquinho, o que pensa na estreita utilidade; assim como o desconfiado, com seu olhar obstruído, o que rebaixa a si mesmo, a espécie canina de homem, que se deixa maltratar, o adulador que mendiga, e, sobretudo, o mentiroso - é crença básica de todos os aristocratas que o povo comum é mentiroso. "Nós , verdadeiros" - assim se denominavam os nobres da Grécia antiga.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Kwanzaa



O Kwanzaa é uma celebração afro–americana que tem início no dia 26 de Dezembro e fim em 1 de Janeiro de cada ano. Kwanzaa é uma palavra africana derivada da frase kiswahili "matunda ya kwanza". Na África tradicional Kwanzaa representa as primeiras colheitas.

O Kwanzaa envolve a reflexão sobre sete princípios básicos: a valorização da comunidade, das crianças e da Vida. Esta palavra significa "o primeiro, no início" ou, ainda, "os primeiros frutos", e pertence a tradições muito antigas das celebrações das colheitas na África. E foi ela a escolhida para representar esta celebração inventada por um homem, há 34 anos. Maulana Karenga é um professor e ativista negro, atual director do Departamento de Estudos Negros da Universidade da Califórnia.

Toda a celebração e os rituais da Kwanzaa foram concebidos após as famosas e terríveis revoltas de Watts, em 1966. Ele buscou em remotas tradições africanas valores que fossem cultivados pelos negros americanos naqueles terríveis dias de lutas pelos direitos civis, de assassinatos de seus principais líderes e que, não sendo religiosos, pudessem atrair - como atraíram - todas as igrejas de todas as comunidades negras em todo o país e, no futuro, pelo mundo fora. Karenga organizou a Kwanzaa em torno de 5 actividades fundamentais, comuns às celebrações africanas da colheita das primeiras frutas:

  • a reunião da família, de amigos, e da comunidade

  • a reverência ao criador e à criação, destacadamente a acção de graças e a reafirmação dos compromissos de respeitar o ambiente e "curar" o mundo

  • a comemoração do passado honrando os antepassados, pelo aprendizado de suas lições e seguindo os exemplos das realizações da história

  • a renovação dos compromissos com os ideais culturais mais altos da comunidade como a verdade, justiça, respeito às pessoas e à natureza, o cuidado com os vulneráveis e respeito aos anciões

  • a celebração do "Bem da Vida" que é um conjunto de luta, realização, família, comunidade e cultura

Karenga, diz que, "a Kwanzaa é celebrada através de rituais, diálogos, narrativas, poesia, dança, canto, batucada e outras festividades". Estas atividades devem demonstrar os sete princípios, Nguzo Saba em Suaíli:

  • umoja (unidade)

  • kujichagulia (autodeterminação)

  • ujima (trabalho coletivo e responsabilidade)

  • ujamaa (economia cooperativa)

  • nia (propósito)

  • kuumba (criatividade)

  • imani (fé)

A cada dia uma vela de cor diferente deve ser acesa num altar onde são colocadas frutas frescas, uma espiga de milho por cada criança que houver na casa. Depois de acesa a vela, todos bebem de uma taça comum em reverência aos antepassados, e saúdam com a exclamação “Harambee”, que tanto significa "reúnam todas as coisas" como "vamos fazer juntos". A grande festa é a de 1 de janeiro, quando há muita comida, muita alegria e onde cada criança deve ganhar três presentes que devem ser modestos: um livro, um objecto simbólico e um brinquedo.