O tempo passa, a vontade cresce e continuo ojerizando vocês, minhas inquietações são expressas e observadas em linhas e feições onde muitas vezes a subjetividade oculta e confunde a real objetividade do que lhes falo. Mas é isso, detesto-os e toda sua conjuntura de falsa devoção “euroessencizada” que nos perturba cotidianamente.
sábado, 24 de abril de 2010
O tempo passa, a vontade cresce e continuo ojerizando vocês, minhas inquietações são expressas e observadas em linhas e feições onde muitas vezes a subjetividade oculta e confunde a real objetividade do que lhes falo. Mas é isso, detesto-os e toda sua conjuntura de falsa devoção “euroessencizada” que nos perturba cotidianamente.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Em breve estarei disponibilizando a data e horário exato da apresentação para quem tiver interesse de assistir as explanações que irei fazer sobre a pesquisa que desenvolvi ao longo de 2009. Provarei que o RAP não é apenas o que você pensa!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
É na dualidade das veias extensas da cidade deles, no turno mais eficiente, onde a captação dos detalhes é vista com maior precisão, que se entende o que se faz com os indivíduos, durante o outro turno, oposto a calmaria que vem logo após o crepúsculo. São nessas veias de concreto e betume que afloram o subterrâneo urbano, nas madrugadas as quais se vivem as vidas, sem pudor, na mais pura emoção mundana possível sem preocupações com o amanhã, nem com o agora, chamo isso de fuga, algo que se faz necessário.
No subterfúgio da cidade deles é onde se percebe a conseqüência de infinitas ações programadas, ou até mesmo da falta delas, que põem muitos indivíduos a beira da mais perversa insanidade comportamental, comportamento tão cruel que os levam a morte, por muitas vezes. Mas, não passam de números para eles, dessa forma os acontecimentos que rege o turno temido, obscuro e silencioso que tanto me intrigam e fazem com que eu reaja de alguma forma, fazendo meus textos ou até mesmo metamorfoseando meu comportamento.
Aquela cidade deles de outrora, continuam a mesma, mesma perversidade que afligi uma infinidade de seres, e acaricia o ego de uma minoria dissimulada que pensam ser os donos de algo que nem existe. A cada dia mais os transeuntes noturnos me instigam a saber o que se passa na ótica de cada um, no que diz respeito a cidade. Um dia vou tornar minha cidade fictícia em objeto palpável, sem me preocupar com eles, e deixar eles com cólera, pois é como aquela velha história "O machado esquece; a árvore recorda”.
domingo, 4 de abril de 2010
Não sei qual a explicação porque você só me traz noticias ruins, tragédias, misérias e coisas do gênero. Preciso de emoções boas, já se fazem 25 anos que estou inserido nessa esfera de infortúnio, eu necessito de graças, de luzes e de razões. Viver é uma mutilação cotidiana, e eu não tenho tato pra isso, eu sou fraco, muito sentimental, e meus dramas não funcionam mais como antes. Às vezes acho que é o fim, mas não pode ser, sempre há uma pontinha de esperança, por mais ínfima que seja, e muitas das vezes nem a vejo, mas sei que existe, por hora vou vivendo dessa esperança que me cansa e me destrói paulatinamente. E nem pensem que minhas palavras são atribuições hiperbólicas, pois não são, isso é vida real, é o sentimento expresso na mais pura essência possível.
Certas notícias me fazem refletir sobre minha vivencia, ou melhor, sobrevivência, meus sentimentos nostálgicos me fazem chorar, querer quem não tenho mais, e querer o que nunca tive, me fazem deixar de existir por alguns momentos quebrando todas as amarras que ainda existem sobre meus ombros escravos. Se ainda sou o que sou é por ti, por ti e por ti também, pessoas que pude confiar, aprender, amar e ser o que sou, e muito me orgulho de tudo, queria mais e mais, mas não deu, a maldita vida é efêmera, e não nos contempla com a eternidade. Chega de notícias ruins, pra nós, chega de sofrimento, enfim... Precisamos de paz, mesmo que seja com "sangue" alheio, ela virá.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Entendendo os pichadores
Compreender a cidade a partir da ótica dos pichadores pode ser mais complexo do que o imaginado, pois nos remete a uma questão de identidade e busca de espaço, dentro de uma sociedade excludente, e que oculta a visibilidade do outro. É possível perceber, na área core, das grandes metrópoles a expressividade dessa arte marginal, vista como "subcultura" no contexto da cidade contemporâneas e suas amarras. É como se um pequeno pedaço do universo do "morro" e ou subúrbio, "invisível", pouco visitado e contemplado no imaginário coletivo urbano, deixasse um vestígio, ou melhor, é como se a cidade do outro se inscrevesse na cidade "ordenada", "desejada" e "conhecida".