quarta-feira, 25 de agosto de 2010


É interesse de quem incluir digitalmente toda a população?




Fica o questionamento para que se possa refletir, compreender e analisar o caso. Não me preocupo com o que vem a ser o mundo, daqui à algumas décadas ou séculos. Entretando, me utilizo da imaginação para “criar” paisagens futuras, pensar o comportamento humano, os espaços que são criados e recriados num mundo que a cada instante se torna globalizado e globalizante... O que a carreta uma série de consequencias e situações perversas, pra uns, e prazeres para outros.


Na conjuntura contemporante, o “digital”, a internet, o progresso tecnológico em si, torna as pessoas reféns com poucas alternativas, quando se têm, de pertencer a algum lugar sem se apropriar das modernas tecnologias, às quais são “obrigados” a consumir. Consumo esse que pode ser por vaidade, pelo sentimento de pertencer a esse mundo, ou ainda por necessidades que são criadas para estimular ou justificar esse tal consumo.


O Sistema de Educação se apropriou e se aprópria com uma certa intensidade desses meios tecnológicos como um catalizador para o sistema de aprendizagem. Isso é bom! As possibilidade decorrentes daí são ricas, atrativas, mas o perigo surge quando isso se torna viciante, quando ficamos aprisionados e necessitando mais, e mais, de novas tecnológias que facilitam nossas vidas... Pensar em inclusão digital é necessário, mas ai de se ter cuidado no entendimento do todo, não se pode apenas querer incluir. É indispensável a compreensão dessa conjuntura de forma não superficial.

E enquanto essa compreensão não me contempla, fico aqui entretido com a mistura entre o Real e o Virtual. Numa nova perspectiva denominada Realidade Aumentada.

domingo, 8 de agosto de 2010

O pertencimento ao lugar.





Longe de mim, longe das minhas agonias, distante do que vivo e da minha realidade, que não é tão diferente desta, debruço-me sobre o mais sólido concreto alheio e vejo luzes vermelhas, pra quem vai, e luzes brancas pra quem vem, num lugar distante onde outrora era uma região anecúmena e em um momento ainda mais distante era um lugar único, pois estava acoplado a outros lugares com povos diferentes destes, os mesmos me deixam com o sentimento de nostalgia querendo ter a sensação de pertencer a algum lugar.

Abstraio o visível por alguns minutos e entro no meu mundo, ou submundo, como queiram na busca de perguntas e respostas que dêem sentido ao tal pertencimento que me faz perder o chão e colocar em evidência a existência momentânea.

Por mais que as coisas estejam interligadas numa rede de informações, circulação de pessoas, mercadorias, entre outros aspectos, dentro de um sistema globalizado e globalizante, eu ainda concordo quando se diz que, “Na geografia do século XXI não há lugar para um pensamento único”, mas isso não se aplica ao lugar, pois ele continua sendo singular, por mais que haja construções e desconstruções. Dessa forma continuo a pensar, a agir como um filósofo que “rumina” o que se vê, se ler e se senti. Tendo como única finalidade apreender/compreender o que se pode imaginar, sendo através do resgate de informações (lembranças), ou por meio de “sonhos” (criações de hipóteses), algo novo ainda não vivenciado.

Por muitas vezes me pego longe de mim de forma física e mental, momentos esse de angustiante e desconforto, questiono-me se realmente é necessário essa labuta para se inserir em outro lugar.

Por vez, faço de mim meu próprio laboratório permito-me a certas situações tentando compreender o diferente, o alheio, enfim... Uma gama de coisas não vivenciadas. Assim sendo continuo sendo mal compreendido, pelos dogmáticos, pelos militares e por meus vizinhos. Apesar das rotulações me deixarem insatisfeitos eu procuro apreender algo de útil, difícil, mas existem. Ainda creio que peco ao pensar demasiadamente deixando algumas regras de sobrevivência em segundo plano, ainda mais quando se trata de pensar um lugar futuro [...]

sábado, 7 de agosto de 2010

Queria me descrever, mas estou sem coração e a razão me foge.