domingo, 8 de agosto de 2010

O pertencimento ao lugar.





Longe de mim, longe das minhas agonias, distante do que vivo e da minha realidade, que não é tão diferente desta, debruço-me sobre o mais sólido concreto alheio e vejo luzes vermelhas, pra quem vai, e luzes brancas pra quem vem, num lugar distante onde outrora era uma região anecúmena e em um momento ainda mais distante era um lugar único, pois estava acoplado a outros lugares com povos diferentes destes, os mesmos me deixam com o sentimento de nostalgia querendo ter a sensação de pertencer a algum lugar.

Abstraio o visível por alguns minutos e entro no meu mundo, ou submundo, como queiram na busca de perguntas e respostas que dêem sentido ao tal pertencimento que me faz perder o chão e colocar em evidência a existência momentânea.

Por mais que as coisas estejam interligadas numa rede de informações, circulação de pessoas, mercadorias, entre outros aspectos, dentro de um sistema globalizado e globalizante, eu ainda concordo quando se diz que, “Na geografia do século XXI não há lugar para um pensamento único”, mas isso não se aplica ao lugar, pois ele continua sendo singular, por mais que haja construções e desconstruções. Dessa forma continuo a pensar, a agir como um filósofo que “rumina” o que se vê, se ler e se senti. Tendo como única finalidade apreender/compreender o que se pode imaginar, sendo através do resgate de informações (lembranças), ou por meio de “sonhos” (criações de hipóteses), algo novo ainda não vivenciado.

Por muitas vezes me pego longe de mim de forma física e mental, momentos esse de angustiante e desconforto, questiono-me se realmente é necessário essa labuta para se inserir em outro lugar.

Por vez, faço de mim meu próprio laboratório permito-me a certas situações tentando compreender o diferente, o alheio, enfim... Uma gama de coisas não vivenciadas. Assim sendo continuo sendo mal compreendido, pelos dogmáticos, pelos militares e por meus vizinhos. Apesar das rotulações me deixarem insatisfeitos eu procuro apreender algo de útil, difícil, mas existem. Ainda creio que peco ao pensar demasiadamente deixando algumas regras de sobrevivência em segundo plano, ainda mais quando se trata de pensar um lugar futuro [...]

7 comentários:

Kissajkian Abreu disse...

uhuuu
primeiro comentário :D


cara achei mais um anti social :)

:P

srsr achei maneiro o blog chapa
to seguindo
retribue?

http://blogdokissaj.blogspot.com/2010/08/5-tirinhas-do-dodo-ch-d-em-o-assalto.html

Inez disse...

Seu blog é muito bom e você escreve muito bem, mas, achei que seu texto revela uma revolta não muito clara a você mesmo.
Ora parece uma revolta contra tudo e todos, ora parece contra seu próprio mundo.

João Paulo disse...

Não classifico o meu texto como revoltante ou revoltado!

João Paulo disse...

Ah, mas respeito sua opinião ela é bem vinda SEMPRE! xD

Fábio Flora disse...

Gosto do seu texto quando ele caminha na direção do ilógico, do onírico. Abraços e sucesso com o blog!

Anônimo disse...

Concordo com comentários acima. Você aparentemente demonstra uma revolta consigo mesmo. Mas o texto é bom. Parabéns.

Depois da uma passada no meu blog.

http://enigmasdocotidiano.blogspot.com/

Acho que você vai gostar.

Abraços.

Letícia disse...

haha anti social... as vezes também sou... achei legal seu blog

visita o meu(ja q tbm tava lá pra vc comentar no de cima não é.

http://leticiaturtle.blogspot.com/2010/08/porque-usa-se-alianca-no-4-dedo.html