É interesse de quem incluir digitalmente toda a população?

Fica o questionamento para que se possa refletir, compreender e analisar o caso. Não me preocupo com o que vem a ser o mundo, daqui à algumas décadas ou séculos. Entretando, me utilizo da imaginação para “criar” paisagens futuras, pensar o comportamento humano, os espaços que são criados e recriados num mundo que a cada instante se torna globalizado e globalizante... O que a carreta uma série de consequencias e situações perversas, pra uns, e prazeres para outros.
Na conjuntura contemporante, o “digital”, a internet, o progresso tecnológico em si, torna as pessoas reféns com poucas alternativas, quando se têm, de pertencer a algum lugar sem se apropriar das modernas tecnologias, às quais são “obrigados” a consumir. Consumo esse que pode ser por vaidade, pelo sentimento de pertencer a esse mundo, ou ainda por necessidades que são criadas para estimular ou justificar esse tal consumo.
O Sistema de Educação se apropriou e se aprópria com uma certa intensidade desses meios tecnológicos como um catalizador para o sistema de aprendizagem. Isso é bom! As possibilidade decorrentes daí são ricas, atrativas, mas o perigo surge quando isso se torna viciante, quando ficamos aprisionados e necessitando mais, e mais, de novas tecnológias que facilitam nossas vidas... Pensar em inclusão digital é necessário, mas ai de se ter cuidado no entendimento do todo, não se pode apenas querer incluir. É indispensável a compreensão dessa conjuntura de forma não superficial.
E enquanto essa compreensão não me contempla, fico aqui entretido com a mistura entre o Real e o Virtual. Numa nova perspectiva denominada Realidade Aumentada.