Matemática - [log (2x² - 6) + x² - 7 + 2]

Um dia abstruso com muitas equações, inequações, funções e logarítimos que estão me atormentam há dias e vai continuar até o fim do semestre, espero eu que não perdure por mais que isso. Nunca fui um bom aluno em Matemática. Não gosto, não sei, não tenho afinidade, eu até estou me esforçando dessa vez para aprender um pouco, mas a coisa não é simples.

A coisa está feia pro meu lado, tenho prova na próxima quarta – feira e sei pouca coisa, creio que não é o suficiente para fazer uma boa avaliação. Porém, o que me resta é estudar tentar aprender de qualquer forma, pedir ajuda a entidades divinas, algo do tipo. Há... Quem me dera ter herdado os genes de minha mãe, que dizem respeito aos cálculos, seria nesse momento um individuo despreocupado e mais tranquilo.

A coisa é bem mais grave do que vocês imaginam, matemática é algo indigesto, sei que tem sua importância e tudo, mas não dá isso não me pertence. Prefiro me deliciar com meus mapas, ler meus livros sem compromisso, fazer meus textos marginais e dramáticos, e atribuir valores hiperbólicos as coisas mais simples do universo.

Personalidades/Referências.

Tas aí, algumas de minhas inspirações. Referências que uso em todas as minhas ações cotidiano, é algo espiritual que me energiza e me faz resistir, em meio a tanto drama e crises que percorre em minhas artérias e neurônios. Não creio que a Neurociência Espiritual possa explicar minhas experiências espirituais, eu sou muito complexo para se resumir a elucidações teóricas.

É por essas e outras que necessito transcender diariamente, me agarrando a entidades resistentes que me fortalecem, pelo fato de me inspirarem pelas suas ações e lutas que mudaram e continuam mudando conceitos em diferentes partes do mundo. Talvez seja esse um dos meus objetivos, fazer algo que quebre paradigmas, algo que engrandeça a mim e outras pessoas, seria perfeito servir de inspiração positiva. Estaria dessa forma perpetuando a luta de um povo que nasceu guerreiro e conquistador, mesmo com todas as adversidades. A ancestralidade que está nos meus genes me liberta dessa babilônia de vibrações negativas.

Tenho medo da Segurança Pública

Em uma conversa com um amigo meu que a pouco tempo tornou-se Policial Militar, conversamos um pouco sobre o extermínio e a ridicularizarão do povo negro nos meios televisivos da cidade de Salvador-BA. A principio questionei o porquê de tanta morte da população negra, e ele me respondeu de uma forma bem incisiva e com firmeza, dizendo que era óbvio ter um maior número de negros mortos em relação a outras raças ou etnia, pois na cidade de Salvador a maior parte da população é formada por afrodescendentes, ou seja, negros. Mas, logo de imediato desconstruir esse pensamento racista que tentava justificar a matança dessa parcela da população marginalizada. Bem, existem outras faces que podemos argumentar para mostrar que esse pensamento é equivocado.

Se mais de 80% da população soteropolitana é constituída por descendentes de africanos, sendo assim é a maioria populacional da cidade, porque não são esses indivíduos que ocupam os grandes cargos públicos, as universidades, não estão na mídia com maior freqüência, mas de uma forma participativa e construtiva e não de uma forma ridicularizadora e criminalizante, e sobre tudo porque são eles que sofrem o preconceito e os estereótipos pelo simples fato da pigmentação da pele ser mais escura?

Foram alguns questionamentos digno de reflexão, não pretendo discorrer por muitas linhas, só queria desabafar sobre alguns paradigmas que me deixa triste e com os nervos a flor da pele. Enquanto eu tiver forças vou problematizar tudo e nunca vou deixar esses “cabeças de televisão” ir de contra ao meu povo.

Criminosos.

"Vivemos assustados, temerosos em qualquer lugar que vamos eles estão lá, pronto para nos inibir. Eles nos agridem fisicamente e verbalmente, abusam do poder, nos sequestram, nos deixam em cativeiro, nos torturam e ainda pedem resgate – a tal fiança – para nos libertar."

Alimento da Floresta - Amazônica.

Açaí com farinha e peixe.

Pra quem imaginava que o açaí de Belém – PA era o melhor do mundo, frustração, não gostei nem um pouco. Eles servem uma tigela com o açaí em temperatura natural daí temos que colocar açúcar, gelo e – ACREDITEM – farinha a gosto , fica a maior gororoba, vem com um pedaço de peixe para aliviar a dor do sabor do açaí. Essa especiaria me custou 7 reais, tive que comer até o fim, questão de honra né!

Para quem tava acostumado com o açaí da Bahia, industrializado, gelado, pastoso, com granola, castanhas, chocolate, biscoitos wafer e outras coisas mais, até pimenta. Vou dar um conselho a vocês, quando forem no Pará, provem do Tacacá e não do açaí.

Tacacá

O Tacacá é uma maravilha, é uma comida de origem indígena feito com tucupi e goma – ambos extraído da mandioca – camarão e jambu, uma especie de agrião-do-pará. Tenho a falar que é um alimento energizante, servido em temperatura quente e com pimenta a gosto. Tacacá bate onda!