É na dualidade das veias extensas da cidade deles, no turno mais eficiente, onde a captação dos detalhes é vista com maior precisão, que se entende o que se faz com os indivíduos, durante o outro turno, oposto a calmaria que vem logo após o crepúsculo. São nessas veias de concreto e betume que afloram o subterrâneo urbano, nas madrugadas as quais se vivem as vidas, sem pudor, na mais pura emoção mundana possível sem preocupações com o amanhã, nem com o agora, chamo isso de fuga, algo que se faz necessário.
No subterfúgio da cidade deles é onde se percebe a conseqüência de infinitas ações programadas, ou até mesmo da falta delas, que põem muitos indivíduos a beira da mais perversa insanidade comportamental, comportamento tão cruel que os levam a morte, por muitas vezes. Mas, não passam de números para eles, dessa forma os acontecimentos que rege o turno temido, obscuro e silencioso que tanto me intrigam e fazem com que eu reaja de alguma forma, fazendo meus textos ou até mesmo metamorfoseando meu comportamento.
Aquela cidade deles de outrora, continuam a mesma, mesma perversidade que afligi uma infinidade de seres, e acaricia o ego de uma minoria dissimulada que pensam ser os donos de algo que nem existe. A cada dia mais os transeuntes noturnos me instigam a saber o que se passa na ótica de cada um, no que diz respeito a cidade. Um dia vou tornar minha cidade fictícia em objeto palpável, sem me preocupar com eles, e deixar eles com cólera, pois é como aquela velha história "O machado esquece; a árvore recorda”.
6 comentários:
Oiiieee
que legal seu blog, ainda não conhecia. Estou favoritando junto aos meus. Obrigada pela visita. Estamos fortalecendo a corrente !
bjooo
vc escreve mt bem!
Escrevivente!
Jonny,
tem me revelado um outro lado seu bastante interessante que particularmente não conhecia, o seu lado escritor. Parabéns!
É isso.
Na escuta.
lilo
Legal este blog
sucesso
Salve irmão , anti-social mermo.......
WUSCP4EVER..........
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