Meu trabalho
Minha primeira experiência em sala de aula, foi, ou melhor, está sendo no Colégio Landulfo Alves... O desafia é grande, ter que administrar seis turmas do Ensino Médio, sendo que os alunos são praticamente da mesma geração que eu, mas tenho minha autoridade e faço com que eles “andem na linha”. Final de ano chegando e já estou sentindo falta deles, por isso decidir escrever um pouco pra imortalizar esse sentimento que transcrevo com muita sinceridade.
O saldo desse estágio está sendo positivo, fora à parte que diz respeito ao meu remuneramento, que é uma patifaria, uma falta de respeito com o profissional, mas a relação que estabeleci com meus alunos, e o aprendizado superam essas situações desconfortáveis... A maior parte dos alunos é do Subúrbio Ferroviário, por isso trabalhei no decorrer do ano com a questão identitária desses indivíduos e as relações existentes nas regiões de periferia e favela, desmistificando e esclarecendo algumas questões nesse âmbito.
Confesso que não era fácil apreender a atenção dos alunos utilizando o método convencional de aula, por isso eu usava muito os aparelhos eletrônicos que estavam disponíveis na escola, com slides e filmes. Percebi que além de professor eu tinha que ser um psicólogo e estabelecer uma relação “corpo à corpo” com os alunos, na medida do possível... Isso se faz necessário, muitos alunos carecem de instruções, mas eu sempre deixei bem claro pra eles que eu não era o pai de ninguém e não estava ali para dar a educação que se aprende em casa.
Enfim, estou com saudades da troca de experiências vivenciadas nesses sete messes.
O saldo desse estágio está sendo positivo, fora à parte que diz respeito ao meu remuneramento, que é uma patifaria, uma falta de respeito com o profissional, mas a relação que estabeleci com meus alunos, e o aprendizado superam essas situações desconfortáveis... A maior parte dos alunos é do Subúrbio Ferroviário, por isso trabalhei no decorrer do ano com a questão identitária desses indivíduos e as relações existentes nas regiões de periferia e favela, desmistificando e esclarecendo algumas questões nesse âmbito.
Confesso que não era fácil apreender a atenção dos alunos utilizando o método convencional de aula, por isso eu usava muito os aparelhos eletrônicos que estavam disponíveis na escola, com slides e filmes. Percebi que além de professor eu tinha que ser um psicólogo e estabelecer uma relação “corpo à corpo” com os alunos, na medida do possível... Isso se faz necessário, muitos alunos carecem de instruções, mas eu sempre deixei bem claro pra eles que eu não era o pai de ninguém e não estava ali para dar a educação que se aprende em casa.
Enfim, estou com saudades da troca de experiências vivenciadas nesses sete messes.
3 comentários:
Poxa, é até dificil ver um professor que busca essa relação 'corpo á corpo' com os alunos, e que se prontifica a dar o melhor de si. E pode ter certeza, que quando encontramos um assim, é a melhor coisa que existe.
Parabéns!
Jonny estamos vivendo a mesma experiência de vida, tenho 8 turmas e procuro com todas elas ter esse mesmo relacionamento, mostrar que me importo sim com elas e apesar de todo o estresse, da falta de pagamento eu ja tenho saudades. oh vida bandida essa de professor.
uhauhauha! Vida bandida!
Adorooooo! Bom ver que a prática docente está te sendo interessante.
Vc não precisa apreender a atenção deles, eles é que precisam entender que é importante dar atenção ao conhecimento que vc quer compartilhar e construir com eles.
O legal estando numa escola com alunos de periferia em uma cidade tão desigual como SSA, é justamente fazer a diferença, respeita-los acima de tudo e mostra-los o quão importante eles são, ainda que a sociedade os faça crer que não são ou que não podem.
Sucesso nas proximas caminhadas!
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